Setembro 16 2007

 

          

 

 

 

  

 

 

   Ora nem mais meus caros, Comunista.

   Devo dizer-vos que fui eu que procurei o comunismo, não foi o comunismo que me procurou a mim. Fui eu, por minha iniciativa própria, que levei a cabo uma investigação desenfreada pelas injustiças do mundo, e pela má distribuição da riqueza.

   Devo referir também que o comunismo é o ideal mais lindo de todos, o idela mais puro (ainda que muita gente ao longo da história se tenha aproveitado das postulações dele para benefício próprio e interpreta-se até eventualmente mal aquilo que Marx postulou).

   Com a queda do muro de berlim, muitos teóricos, filósofos e intelectuais acreditaram que o comunismo estava extinto, que ele é impossível de governar a humanidade, os seus valores, as suas crenças através de um regime comunista. Enfim, resumindo e concluindo, o Homem era demasiado sujo para ser administrado por um regime deste calibre!

   Eu não acho que o comunismo acabou, porque ele existe no pensamento e todos sabemos do que o pensamento é capaz. O pensamento move montanhas, move paredes intransponíveis, move o Mundo se for preciso. Isto porque "não há machado que corte a raíz ao pensamento". No entanto, acerdito que existiram alguns erros no exercício do comunismo, assim como existem sempre erros na aplicação de todos os regimes, sejam eles democráticos ou não. Acho que se deve tomar essas considerações em conta, todos esses erros para se retificar e melhorar, aprefeiçoar o comunismo, matendo-se sempre fiel, claro está, aos grandes símbolos do movimento, tal como não poderia deixar de ser, Marx, Engels e Lenine.

   É claro que com a queda do muro de berlim, a noção de comunismo também se modificou: os partidos comunistas de todo o mundo, principalmente os europeus, passaram, ainda que subtilmente a organizar-se no sentido de uma oposição feroz ao principal obstáculo comunista: o liberalismo económico. Obstáculo esse que teve como principal auge a Guerra Fria, que opunha capitalistas e comunistas. Apartir daqui, o comunismo é encarado como um movimento de inconformismo e insubmissão face aos regimes que promulgam uma economia baseada na liberdade do grande capital.

    Sou um defenssor acérrimo da liberdade! Mas acho que existem sectores na sociedade que devem ser regidas por normas claras e muito bem definidas, tal como o campo económico. Todos sabemos o que o dinheiro é capaz de fazer e manipular. Por isso, temos que responder a esse poder: criar um sistema legal que não proporcione a livre circulação do dinheiro, porque todos sabemos onde isso sempre acaba... os que podem de um lado, e os que não podem do outro.

    A minha função na Juventude Comunista Portuguesa é acima de tudo, a de compreender as massas, compreender os mais desfavorecidos e aqueles que não conseguem vingar na vida por causa de um sistema que é injusto e que beneficia o detentor do dinheiro.

   As políticas do ensino superior vão de mal a pior (se lerem mais neste blog vão-se apreceber disso...). É com grande tristeza que assito á passividade das pessoas, ao total conformismo da parte delas, quando de facto não está tudo bem, quando de facto é urgente falarmos, levantarmos a nossa voz, quando é urgente dizermos que queremos mudar! Será que não acreditam que se o povo parar em protesto, o país pára, as empresas param, o estado pára e tudo pára? Será que não percebem que se o fizermos, todos unidos, o governo não têm outra hipotese a não ser abdicar e ceder aos nossos pedidos? É uma questão de o governo se sentir entre a faca e a parede, meus amigos Será tão difícil de perceber? Se não é dificil, mudaremos e acabemos com as injustiças!

  

publicado por Simao_psi às 19:30

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